Aborto
O aborto ou a interrupção da gravidez é a remoção ou expulsão prematura de um embrião ou feto do útero, resultando em morte. Este pode ser espontâneo ou provocado o trabalho dará ênfase ao espontâneo. O principal objetivo deste trabalho é desenvolver o tema “aborto”, tentando assim responder e esclarecer as muitas dúvidas que surgem quando este tema é efetuado no âmbito hospitalar. Serão abordados, conceito, fisiopatologia, tipos de aborto , tratamento e condutas de enfermagem.
2 ABORTO
Consiste na morte ovular ocorrida antes da 22 semanas ou com peso fetal inferior a 500g. É dito precoce quando ocorre até 12 semanas e tardio entre 13 e 20 – 22 semanas de gestação(SILVA, 2010). O aborto é considerado um grave problema de saúde publica e suas complicações podem influenciar para saúde da mulher e sua qualidade de vida. Seus índices continuam bastantes elevados, como também as infecções e hemorragias decorrentes do abortamento, sendo a principal causa de morte materna (NERY et al,2006) Existem dois tipos de aborto, o espontâneo é a expulsão natural do feto antes da vigésima semana de gravidez; e o provocado quando há a utilização de algum mecanismo de indução (SILVA, 2010). No aborto espontâneo a expulsão de todo o produto de concepção sem que haja interferência externa, isto é, ocorre por conseqüência de fatores de ordem natural, sendo bastante comum na primeira gestação. Na maioria dos casos é em decorrência de anormalidades do feto. Os principais sinais e sintomas são: sangramento vaginal intenso, acompanhado por fortes dores abdominais. Os fatores que venham causar ou colabora com abortamento incluem os fatores químicos e biológicos. Os fatores químicos são aqueles que a mulher entra em contado durante a gestação, podendo resultar em malformações fetais incompatíveis coma vida. Os biológicos são alterações anatômicas ou cromossômicas que