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O césio foi descoberto em 1860 em Heidelberg por Robert Bunsen (1811-1899) e por Gustav Kirchhoff (1824-1887) através da análise espectroscópica de uma amostra de água. Dada a pequena concentração deste elemento na água, estes cientistas concentraram, por vaporização, 30000 litros de água mineral da qual tinham sido extraídos os sais de magnésio, lítio, sódio , potássio, cálcio e estrôncio. Esta solução concentrada foi exposta a uma chama de um bico de Bunsen e, ambos os cientistas verificaram, usando um espectroscópio, que a luz produzida mostrava duas riscas azuis a uma distância muito pequena, riscas essas que nunca tinham sido observadas anteriormente. A descoberta do césio aconteceu poucos meses antes de os mesmos investigadores descobrirem o rubídio, sendo estes os dois primeiros elementos a ser descobertos pela análise espectroscópica, a qual também foi desenvolvida por estes dois cientistas.
Robert Bunsen isolou vários compostos de césio, mas o metal foi somente isolado em 1881 por Carl Sefferberg, por electrólise de sais de césio.
O nome atribuído ao elemento (césio), provém do latim “caesius”, que significa “céu azul”, e que está associado às riscas azuis brilhantes que são características no seu espectro de emissão e que ajudaram na sua descoberta.
Em 1967 o césio ficou ligado à história da definição do tempo quando a frequência associada à transição entre os dois níveis da estrutura hiperfina do estado fundamental do átomo de Césio-133 foi utilizada para a definição do segundo como unidade de tempo.
O radioisótopo Césio-137 é um dos produtos da fissão do urânio em centrais nucleares e constitui um dos principais contaminantes no caso de acidentes nucleares, pelo que tem estado intimamente ligado à história desse tipo de acidentes.
DESENVOLVIMENTO
O ACIDENTE EM GOIÂNIA
O acidente de Goiânia envolveu uma contaminação radioativa, isto é, existência de material radioativo em lugares onde não deveria estar presente. Uma fonte