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O Realismo - Naturalismo surgiu inicialmente como uma reação aos excessos sentimentais do Romantismo, que já tinha saturado a cena artística européia desde meados do século XIX

Em Portugal, o marco histórico que introduziu as idéias realistas-naturalistas foi a chamada Questão Coimbrã que, em 1865, opôs realistas a românticos. No Brasil, Realismo e Naturalismo tiveram trajetórias mais ou menos distintas: o primeiro iniciou-se com Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis, publicado em 1881, e o segundo, no mesmo ano, com O mulato, de Aluísio Azevedo.

segunda metade do século XIX As idéias de liberalismo e democracia ganham dimensões cada vez maiores.
As ciências naturais desenvolvem-se e os métodos de experimentação e observação da realidade passam a ser encarados como os únicos capazes de explicar racionalmente o mundo físico.
O Positivismo de Augusto Comte defendia a importância da Ciência para a sociedade humana. Ele concluía que a Teologia e a Metafísica poderiam ser abandonadas, já que a realidade é concreta, objetiva e lógica, o que permitia a análise lógica e experimenta.,
Em Portugal, essas idéias penetraram tardiamente, mas ainda a tempo de criarem certo mal-estar e uma polêmica travada entre os realistas-naturalistas, que as defendiam como princípios gerais a serem aplicados nas artes, e os românticos, mais tradicionalistas e conservadores naquela altura. Nessa polêmica, que ficou conhecida com o nome de Questão Coimbrã (1865), os românticos foram representados por Antônio Feliciano de Castilho, que, através de um posfácio, criticou os princípios da chamada Idéia Nova (o Realismo), praticados por estudantes artistas da Universidade de Coimbra.
O Realismo - Naturalismo surgiu inicialmente como uma reação aos excessos sentimentais do Romantismo, que já tinha saturado a cena artística européia desde meados do século XIX

Em Portugal, o marco histórico que introduziu as idéias realistas-naturalistas foi a chamada Questão Coimbrã

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