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Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo, mais conhecido como Di Cavalcanti, foi um importante pintor, caricaturista, ilustrador, gravador, muralista, desenhista, jornalista, escritor e cenógrafo brasileiro.
Ele nasceu em 6 de setembro de 1897 no Rio de Janeiro e morreu em 26 de outubro de 1976 também no Rio. Foram, portanto, 79 anos vividos de forma tão intensa quanto possível no contexto do século XX.. Sua arte contribuiu significativamente para a distinção da arte brasileira entre outros movimentos da época com suas reconhecidas cores vibrantes, formas sinuosas e temas tipicamente brasileiros como carnaval, mulatas e tropicalismos em geral.
Emiliano era filho de Frederico Augusto Cavalcanti de Albuquerque e Melo e Rosalia de Sena. Estudou no Colégio Pio Americano, aprendeu piano com Judith Levy, e começou a trabalhar aos 13 anos fazendo ilustrações para a revista Fon-Fon, uma revista que consagrou-se principalmente na caricatura política, na charge social e na pintura de gênero. Em 1916, transferindo-se para São Paulo, ingressou na Faculdade de Direito do Largo de São Francisco. Seguiu fazendo ilustrações e começou a pintar. Para ele o desenho sempre esteve presente ao longo de toda a sua vida. Mesmo quando se tornou um artista consagrado o desenho continuou fazendo parte de sua atividade. Era sua forma de “escrever”, de forma rápida e econômica no que se refere ao traço artístico, o espírito daquele momento histórico e social.
Entre 11 e 18 de fevereiro de 1922, idealizou e organizou a Semana de Arte Moderna no Teatro Municipal de São Paulo. Fez sua primeira viagem à Europa em 1923, permanecendo em Paris até 1925. Frequentou a Academia Ranson. Expôs em diversas cidades: Londres, Berlim,Bruxelas, Amsterdã e Paris, conhecendo Pablo Picasso, Fernand Léger, Matisse, Erik Satie, Jean Cocteau e outros intelectuais franceses. Retornou ao Brasil em 1926 e ingressou no Partido Comunista. Fez nova viagem a Paris e criou os painéis de decoração do Teatro

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