4 Estrat gia em tempos de crise
1. O SUCESSO NA COMPETIÇÃO RESULTA DE SER DIFERENTE, NÃO DE SER O MELHOR A essência da estratégia é gerar valor e não derrotar os competidores. Uma boa estratégia é aquela que coloca a empresa fora da convergência competitiva Lembre-se: estratégia é competir para ser único, e não para ser o melhor. Mesmo porque é ilusão imaginar que alguma empresa conseguirá ser a melhor para todos, durante todo o tempo.
2. ESTRATÉGIA É COMPETIR POR LUCROS, E NÃO SÓ POR PARTICIPAÇÃO DE MERCADO Repare: quantas empresas se perderam e foram engolidas pela busca constante de market share? O foco da verdadeira estratégia é a lucratividade, o retorno sobre o capital, e não aumentar a base de clientes. As duas coisas até podem andar juntas, mas não se encontram necessariamente interligadas. Ganhos de rentabilidade e de lucratividade são os verdadeiros indicadores estratégicos. Lembre-se: Participação de mercado significa que a empresa é grande, mas não necessariamente que ela esteja ganhando dinheiro, que é realmente o que interessa.
3. ESTRATÉGIA É FICAR SEMPRE DE OLHO NOS CUSTOS, E NÃO SOMENTE NAS VENDAS Estratégias têm sempre dois lados: o lado da oferta e o lado da demanda, significando que estratégia tem a ver com marketing, por certo, mas também com finanças. Vantagem competitiva é questão de custo menor e preço maior (ou os dois ao mesmo tempo). Só quem consegue gastar menos e/ou cobrar mais garante a lucratividade. Lembre-se: Toda empresa tem custos que poderiam ser separados em estratégicos e não-estratégicos. Os primeiros são aqueles que geram vendas, que geram resultados. Os segundos são indiretos e sustentam a operação. O caminho é sempre buscar a redução dos não-estratégicos (mas com gerenciamento) e estudar a relação custo-benefício dos estratégicos. E nunca subestimar uma conta de custos, por menor que ela seja.
4. ESTRATÉGIA NÃO É SATISFAZER A TODOS OS