3 Onda
Esta onda consistiu na busca empírica sistemática por relações entre as condições externas e estratégias internas. O livro Competititeve Status, de Michael Porter publicado em 80 colocou realmente este trabalho em seu curso. Ele alcançou o doutorado no departamento de Economia de Harvard entre um mestrado em Administração e na carreira como professor na escola de administração da mesma universidade. Partindo daí, aproveitou o ramo da economia denominado organização industrial, uma abordagem sistemática e relativamente rigorosa à análise de industrias e reformulou-o para estender suas implicações para o estrategista corporativo.
Na visão de Porter, a estratégia de negócios deveria ser baseada na estrutura do mercado no qual as empresas operam, ele tomou a abordagem básica da escola do design, aplicou-a ao ambiente externo da empresa e conseguiu aproveitar a aceitação já generalizada da estratégia como design, embora os procedimentos que promoveu estivessem muito mais no espírito da escola de planejamento. Para isso, ele acrescentou o corpo de conhecimentos da organização industrial. A combinação era poderosa e foi sucesso instantâneo, tanto nos meios acadêmicos como nas empresariais.
O modelo de Porter identifica cinco forças no ambiente de uma organização que influenciam a concorrência:
1—Ameaça de Novos Entraves; Identifica-se uma indústria como um clube, as empresas ganham acesso por superarem certas barreiras à entrada.
2—Poder de Barganha dos Fornecedores da Empresa; Esta é uma luta entre as empresas e seus fornecedores.
3—Poder de Barganha dos Clientes da Empresa; Nesta as clientes querem que os preços baixem ou que a qualidade suba.
4—Ameaça de Produtos Substitutos; Ninguém é insubstituível.
5—Intensidade da Rivalidade entre Empresas Concorrentes. Para Porter é um cruzamento entre guerra aberta e diplomacia pacífica.
As peculiaridades de cada uma dessas formas podem explicar por que as empresas adotam uma determinada estratégia. Porter