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Imagine que, ao invés de ir até a estante mais próxima para ler um livro, você só tivesse que ligar seu computador. A época de procurar dados através das enciclopédias, jornais ou microfilmes contidos em um acervo já está sendo substituída pela criação das bibliotecas virtuais. Atualmente, um estudante pode tranqüilamente encontrar o material de pesquisa em uma prateleira fictícia de uma biblioteca alocada no ciberespaço, não importando se esta esteja situada, na realidade, ao lado de sua casa ou em uma cidadezinha do interior da Austrália. Aliás, a própria lntemet é uma enorme biblioteca multimídia universal, reunindo idéias, textos, fotos, sons e vídeos de todos os povos. As bibliotecas surgem em meio a este mundo digital como grandes catálogos e provedores da informação. A bandeira que hasteiam é a da democratização do conhecimento sustentada pelo objetivo de divulgar ainda mais a cultura de seu país. Nos Estados Unidos, segundo a Associação Americana de Bibliotecas (www.ala.org), 72,3% das bibliotecas públicas estão de alguma forma na Rede. Além disso, iniciativas como a do Canadá (www.nlc-bnc.ca/cidl), da Inglaterra (www.ukoln.ac.uk), da Europa (wwwercim.inria.fr), da Nova Zelândia (www.nzdl.org) entre outras, colaboram ainda mais para criação da biblioteca do futuro: uma organização sem paredes e, portanto, com um número ilimitado de informações. Enquanto isso, no Brasil, a inserção das bibliotecas na lntemet caminha ainda a passos lentos. Segundo um estudo realizado no início do ano pelo Grupo de Trabalho de Bibliotecas Virtuais - GTBV - (www.cg.org.br/gt/gtbv/gtbv.htm), do IBICT, já existem 175 sites de bibliotecas brasileiras, sendo que somente 23 oferecem o acesso a textos de seu acervo. A maioria disponibiliza na Rede apenas dados institucionais. Para Luís Antônio Gonçalves da Silva, secretário-técnico do GTBV, esta é uma forma que elas utilizam de marcar a primeira presença na Rede. Ele acredita que o fato de entrar em uma nova mídia não

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