2011 2012 D Os Lusiadas A Mensagem SEA2

Agrupamento de Escolas de Porto de Mós

ESCOLA SECUNDÁRIA DE PORTO DE MÓS

D’Os Lusíadas à Mensagem

Os Lusíadas

Mensagem
Luís de Camões
Cantor de “tuba Canora e belicosa”

☼ Narrativa épica dos feitos gloriosos, não de um herói individual (Vasco da Gama), mas de um povo – os Lusitanos.

Temporalmente

→ Início do processo de dissolução do império colonial.

☼ D. Sebastião: enviado de Deus incumbido de alargar a Cristandade; Camões dedica o poema a este herói / rei (Cf. Dedicatória)

☼ Portugal: “Cume da cabeça da Europa toda”

☼ Poeta do que foi; amor à pátria que se refugia na memória.

☼ Predomínio do elemento viril – a viagem, a aventura, o risco.

☼ Camões conheceu o império no concreto e D. Sebastião era um jovem de “carne e osso” – era fácil ter esperança.

☼ Mesmo plano para a memória e para a esperança, o “caminho da virtude alto e fragoso” tem uma substância ético-cristã

☼ Extraordinário equilíbrio construtivo.

☼ Epopeia clássica, com uma narração onde enlaçam a viagem de Vasco da Gama, a comédia dos deuses e a História de Portugal.

☼ Viriato – descrição imbuída de louvor por parte de Vasco da Gama ao Rei de Melinde

☼ D. Dinis: narração, em três oitavas, do seu reinado pacífico e próspero, da fundação da Universidade, da promulgação de novas leis, da reforma do país

☼ Adamastor (relacionado com o reinado de D. Manuel)

☼ “Quem és tu? Que esse estupendo / corpo, certo me tem maravilhado!”

☼ Representa o perigo no Cabo das Tormentas (ventos e correntes contrárias, o medo do desconhecido, a superação das lendas).

☼ Despedidas em Belém (C.IV)

☼ “[cantarei] …memórias gloriosas / daqueles reis que foram dilatando / a Fé, o Império e as terras viciosas…” (C.I, est.2)

☼ Canto à expansão terrena, à guerra contra os infiéis.

☼ Realismo n’ Os Lusíadas.

Fernando Pessoa
Épico “sui generis”; cantor, sem tuba ruidosa, de miríficas irrealidades

☼ Obra simbólica de