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Prevenção de Úlcera de Pressão em Pacientes Críticos

Introdução
Segundo os autores, as úlceras de pressão são definidas como lesões da pele ou partes moles originadas basicamente de isquemia tecidual prolongadas. Qualquer posição mantida por um paciente durante um longo período de tempo pode provocar lesão tecidual, principalmente em tecidos que sobrepõe uma proeminência óssea, devido a presença de pouco tecido subcutâneo nessas regiões. A compressão dessas áreas diminui o fluxo sanguíneo local facilitando o surgimento de lesão por isquemia tecidual e necrose. (IRION,2005; SMELTZER; BARE, 2005).
Os pacientes no leito por longo tempo de internação, com dificuldades sensoriais ou motoras, cognitivas prejudicadas e imobilidade, que apresentam atrofia muscular e redução do acolchoamento da pele sobreposta e o osso, estão em risco para desenvolverem úlcera de pressão. A incidência aumenta proporcionalmente a combinação de fatores de risco, dentre eles, a idade avançada e restrição ao leito. A manutenção da integridade da pele dos pacientes restritos ao leito tem por base o conhecimento e a aplicação de medidas de cuidados relativamente simples que é a prevenção. (BRASIL,2013)
Fatores de Riscos Primários e secundários
Pressão: o paciente desenvolve uma isquemia no local, o primeiro é o eritema devido a hiperemia reativa, com rubor pelo aquecimento e edema, à medida que o corpo tenta suprir a carência de oxigênio no tecido.
Cisalhamento: é uma pressão exercida quando o paciente é movido ou reposicionado na cama ou cadeira. Nessa tração há a torção dos vasos sanguíneos e a interrupção da microcirculação da pele e do tecido subcutâneo.
Fricção: acontece quando a pele se move contra uma superfície de apoio. A fricção pode causar danos ao tecido quando o cliente é arrastado na cama em vez de ser levantado.
Mobilidade: tem a capacidade de mudar e controlar a posição do corpo, que está relacionado ao nível de consciência e capacidade neurológica, assim aliviando a

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