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CHANUCÁ

Bom dia a todos. Agora, recentemente, passamos pelo Natal. Uma data de suma importância dentro do Cristianismo. Este ano, poucos dias antes do Natal, o Judaísmo comemorou a festa de Chanucá.
Chánuca ou Chanucá é uma celebração de 8 dias que tem início em 25 de Kislev e segue até 2 de Tevet.
Dois acontecimentos marcam este período: a vitória dos Macabeus contra os sírios e a reabertura do Templo de Jerusalém. Depois da morte de Alexandre da Macedônia, Israel foi governada por Antiocus, rei da Síria, e, como parte do processo de assimilação, os judeus foram obrigados a abandonar à força suas práticas religiosas para adotar os cultos idólatras de seus opressores, a ponto do Templo de Jerusalém ser profanado com imagens de deuses gregos que deveriam ser adorados. A resistência judaica ficou por conta de Matatias e seus cinco filhos, conhecidos mais tarde como Macabeus. Apesar da força do numeroso exército sírio, depois de três anos os judeus expulsaram os sírios de toda a região e retomaram, vitoriosos, o Templo. O nome macabeu deriva das iniciais da frase hebraica para “Quem é como Tu, entre os poderosos, ó Eterno?”, que os filhos de Matatias carregavam em uma bandeira. O primeiro milagre de Chanucá se refere à improvável vitória dos macabeus sobre os sírios. Retirado todo o vestígio de idolatria do Templo, o mesmo deveria ser purificado com o acendimento da menorá, mas só havia azeite para um único dia. Ocorre aqui o segundo milagre: a menorá com azeite para um dia arde por oito dias consecutivos, tempo suficiente para que uma nova remessa de azeite estivesse disponível. Celebra-se Chanucá com uma menorá de nove braços chamada chanukiá. Um desses braços sustenta a vela chamada shamash, usada para acender as demais. Acende-se apenas uma vela no primeiro dia e este número vai crescendo gradativamente até o oitavo. Aqui, na nossa cidade de Teresópolis, temos um exemplo de uma chanukiá, na Praça da escola Ginda Bloch. Muitas são as lições de Chanucá