“Reflexões sobre o brinquedo e a brincadeira na educação infantil através de diálogos com Gilles…”

850 palavras 4 páginas
“Reflexões sobre o brinquedo e a brincadeira na educação infantil através de diálogos com Gilles…”

Não é objetivo desse texto esgotar as possibilidades de reflexão sobre o uso do brinquedo nas escolas de educação infantil e menos ainda analisar de maneira profunda a contribuição que Gilles Brougére possibilita para o estudo do brinquedo e da brincadeira na nossa sociedade. O que nos propomos é gerar, junto a você leitor, alguns tópicos de reflexão que lancem um novo olhar e possibilitem questionamentos sobre o brinquedo e a brincadeira dentro de nossas unidades educacionais (no que tange aos objetivos, ao espaço e tempo para brincar, a disponibilidade de materiais, etc…).
A idéia que gostaríamos de tratar a título de hipótese é que a presença ou ausência de brinquedos no espaço escolar é decorrente de uma concepção de jogo e de sua utilidade/necessidade atribuída pelo educador para a educação da criança pequena e ainda, que um olhar mais apurado deste educador sobre o ambiente pode trazer-lhe novos desafios para a estruturação de uma pedagogia da infância que efetivamente valorize a brincadeira como meio capaz de tornar-se o eixo condutor de todo processo educativo.
Escolhemos nesse artigo intercalar alguns textos de Brougére com análises da prática educativa presente em grande parte de nossas escolas de educação infantil. Esperamos assim viabilizar um contato inicial com o brincar na educação infantil segundo a perspectiva do autor. Brincadeira enquanto fato social
Para Brougére a brincadeira é fato social:
“ Brincar não é uma dinâmica interna do indivíduo, mas uma atividade dotada de significação social que , como outras, necessita de aprendizagem.”(1998 pag 20)
“A criança pequena é iniciada na brincadeira por pessoas que cuidam dela…. A criança entra progressivamente na brincadeira do adulto, de quem ela é inicialmente o brinquedo, o espectador ativo e depois o real parceiro.” (2001 pag 98 )
“Não existe na criança uma brincadeira natural, a

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