Ética

Introdução Observamos que a ética tem sido, com certa frequência, tema cada vez mais presente em nosso cotidiano. Nesse contexto, os preceitos éticos têm se constituído eixo que baliza e, ao mesmo tempo, fornece elementos para que se analisem as relações sociais entre os seres humanos na sociedade civil e política. Por isso, a reflexão sobre a ética tem servido como ponto de partida para a tomada de decisões importantes, seja na vida social ou pública. No campo profissional, seu conhecimento e prática têm se tornado referência paradigmática para a conduta e comportamento humanos. A curiosidade como inquietação indagadora, inclinação ao desvelamento de algo, pergunta verbalizada ou não, procura de esclarecimento e sinal de atenção sugestivo de alerta é parte integrante do fenômeno vital. "Não haveria criatividade sem a curiosidade que nos move e nos põe pacientemente impacientes diante do mundo que não fizemos, acrescentando a ele algo e fazemos". (FREIRE, 2003a, p.32).
A importância da investigação do ensino da ética está no fato dela ser disciplina básica na formação dos alunos de cursos profissionalizantes, formalizada mediante as diretrizes curriculares.

A ética nos cursos de Administração de Empresas O curso de Administração de Empresas surgiu da necessidade de formar profissionais capazes de acelerar o processo de desenvolvimento que se instalou no país em decorrência da transformação da sociedade, que passou a migrar do campo para a indústria, como consequência de um processo de modernização que culminou na busca de mão-de-obra qualificada, formada por profissionais aptos a exercer diferentes funções empresariais. Diante dessas mudanças, percebeu-se que seria necessário que o sistema escolar formasse um profissional de administração que atendesse a esse mercado industrializado. A formação do profissional de Administração de Empresas tornou-se possível com a regulamentação da profissão por meio da Lei nº 4.769, de 9 de setembro de 1965, que