ética

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5. Éticas da “linguagem”
5.1. Friedrich Nietzsche
Nascido em Rocken, Alemanha, Friedrich Wilhelm Nietzsch interessa-se desde cedo pela filosofia. A proposta nietzschiana desenvolve uma “história da moral”, tentando desbancar as éticas tradicionais, distinguindo períodos como o “pré--moral”, o “moral” e o “extramoral”, sendo este último (o período dos imoralistas) o que decide o valor de uma ação. Nietzsche, numa genealogia da moral, aponta para as ilusões, para os enganos da moral, relativizando a pretensão de assumir o caráter absoluto dos valores. O ataque à moral é dirigido à sua pretensão de universalidade e incondicionalidade. Rejeita a possibilidade do juízo moral, pois toda moral é condicionada particular, uma mera possibilidade histórica.
Nietzsche introduziu o conceito de “eterno retorno”, substituindo os conceitos de fim último, de unidade absoluta e de verdade absoluta. Pelo “eterno retorno”, ele desvincula-se de toda moral e estabelece a lei da autonomia e da vontade como aquela capaz de selecionar o que eu desejo, buscando sua “repetição”, seu eterno retorno, pois ama o necessário (amor fati).
5.2. Emotivismo
Na chamada virada “linguística” do final do século XIX, o emotivismo vem afirmar que os enunciados morais são apenas aparentes; estes não são comprováveis, sendo apenas expressões emotivas de aprovação ou de desaprovação. São emoções subjetivas ou sentimentos que influenciam alguém a adotar uma atitude. Sendo assim, só é possível definir o que é “bom” através da intuição, pois esta é uma noção indefinível.
5.3. Prescritivismo
Na obra de R. M. Hare, A linguagem da moral (1952), o prescritivismo afirma a validade universal de alguns termos morais, sendo valorativa a linguagem moral. A moral, sendo uma linguagem valorativa, prescreve a conduta, orienta-a, sempre em relação ao assunto em questão apreendido em linguagem descritiva. Algo é bom porque as características descritivas o tornam apreciável e recomendável, sendo universalizável para

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