ética e fusão

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Empresas se fundem por diversos motivos, ou por estarem falidas ou para aproveitar e monopolizar parte do mercado. Fusionam para seu próprio benefício em busca de alta lucratividade aumentando o faturamento, reduzindo custos e mão de obra ou até mesmo adulterando produtos em interesse próprio. Nós, consumidores, estamos nas mãos dos grandes empresários, sem direito de escolha. Nem mesmo os colaboradores dessas empresas tem papel expressivo nas negociações, causando demissões, descontentamento e absenteísmo. Trabalham sem motivação e com medo do futuro da empresa e até mesmo da qualidade dos produtos aos quais produzem e conhecem. Nesse momento, a ética e as virtudes da empresa são esquecidas, são criadas novas regras e novos valores assumindo preceitos nem sempre aceitáveis. De uns cinco anos passados até hoje, uma onda de fusões entre grandes empresas percorreu e ganha o mundo, e no Brasil não é diferente. Segundo a Secretaria de Assuntos Econômicos (SEAE), do Ministério da Fazenda, 53 empresas se uniram e com isso absorveram grande fatia do mercado antes saturado. A justificativa das corporações envolvidas é o ganho de competitividade no mercado e a redução de custos. Muitas empresas agem baseando-se apenas em futuros ganhos e contabilizando gastos, mas sem pensar que podem estar formando cartéis regularizados debaixo de suas próprias leis e vantagens. A formação de cartéis é uma afronta aos direitos do consumidor, pois impossibilita ao consumidor usufruir das vantagens da existência de uma concorrência salutar. Unir duas empresas pode proporcionar à economia ampla eficiência e lucratividade, mas é importante lembrar que as desvantagens podem ser maiores que os pontos positivos. Quando há fusionamento, a concorrência se torna desleal e muitas vezes podem ocasionar problemas de aceitação por parte dos consumidores que podem não acreditar na marca após a união. Mesmo sendo duas marcas conhecidas e reconhecidas do grande público, pode gerar suspeita do

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