Ética e corrupção

1406 palavras 6 páginas
“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto.” –Rui Barbosa

É com esse trecho do grande escritor Rui Barbosa que Clóvis de Barros e Mario Cortella introduzem a leitura de seu texto sobre ética e corrupção. A conversa, pois é dessa forma que o texto é apresentado, nos mostra diversos aspectos da corrupção dentro da sociedade e pontos de vista de vários pensadores sobre o tema.
Num primeiro momento os autores nos fala sobre a ética da conveniência, a ética cujo só respeitamos por que nos faz bem, por que é a nosso favor. Eles começam colando a vergonha como um dos sentimentos que envolvem a ética. Muitas vezes deixamos ou nos preocupamos em fazer algo desonroso porque pensamos em pessoas como nossas mães e no que elas, matriz da vida, irão pensar.
Clóvis nos afirma que: “a ética tem de ser tratada por um prisma de paixões, de emoções e de sensações.” E é colocada a questão entre a relação da esperança e do temor em momentos de conflitos com a ética. Muitas vezes temos um individuo que se vê diante da possibilidade de um fantástico enriquecimento mediante um esforço mínimo. A esperança nesse caso é um ganho de potência de vida determinado por uma situação imaginada e o temor é ele entender que existe a possibilidade de ser pego. E aí o individuo estabelece um duelo de afetos como se fosse uma soma de vetores: de um lado a esperança de se dar bem e do outro o medo de se dar mal.
Num segundo ponto os autores colocam a relação entre a ética e o resultado. A forma como os seres humanos lidam com suas necessidades individuais faz com que a ética fique atrás dos resultados que se “deve” chegar é a chamada “ética consequencialista”, que é o valor moral da minha conduta estar atrelado ao que ele acarretar no mundo, aos resultados. Depois eles nos afirmam que o foco

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