Ética a nicômaco - um estudo sobre a jutiça

1622 palavras 7 páginas
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Abril, 1984; 176 páginas; 37,00 reais. *Ronyere Silva Lima Notável filósofo grego, Aristóteles (384 - 322 a.C.), nasceu em Estagira, colônia de origem jônica encravada no reino da Macedônia. Filho de Nicômaco, médico do rei Amintas, gozou de circunstâncias favoráveis para seus estudos. Aristóteles foi viver em Atenas aos 17 anos, onde conheceu Platão, tornando seu aluno. Passou o ano de 343 a.C. como preceptor do imperador Alexandre, o Grande, da Macedônia. Fundou em Atenas, no ano de 335 a.C, a escola Liceu, voltada para o estudo das ciências naturais. Seus estudos filosóficos baseavam-se em experimentações para comprovar fenômenos da natureza. Deveras um tratado de toda a constituição espiritual do homem, Aristóteles apresenta em sua obra clássica conceitos e sentenças que refletem, como que a “curiosidade epistemológica”, de Paulo Freire, todas as tendências comportamentais e moralistas do animal superior – como ele denominara a espécie sapiens sapiens -. Ética a Nicômaco, modesto dicionário filosófico, – não igual ao elaborado por Voltaire, que assim o fez voluntariamente – acresce ao nosso saber filosófico (lembremos, pois dos quatro tipos de conhecimento) e reconstitui em nossa consciência valores preciosos que deixamos passar despercebidos em nosso agir e ser. O clássico pensador que se situou na antiguidade explana sua investigação refletida acerca de princípios norteadores da boa ação humana definindo, por este meio, as categorias de homens, e valores supremos por vezes ofuscados pela doentia sociedade neoliberal. A obra em estudo apresenta-se estruturada em dez (10) livros ou tomos, para efeitos de sistematização e coordenação do estudo investigativo dos temas, idealizados e empreendidos pelo autor. Em cada livro é estudado um tema vinculado à prática ética, com suas variantes. Por se tratar de um cogitar filosófico, a linguagem empregada na obra, evidentemente, possui caráter de complexidade

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