Ética publicitária e sexualidade

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Ética Publicitária e sexualidade

O fato de utilizar a sexualidade em campanhas publicitárias não é um aspecto dos dias de hoje. Tal estratégia já vem sido explorada desde que se tem na publicidade uma ferramenta efetiva na persuasão de pessoas para a aquisição de produtos e/ou serviços. Nos primeiros momentos, em torno dos anos 20, os anúncios eram, em sua totalidade, direcionados para o público masculino, vendendo produtos consumidos por este mesmo público. Ao longo to tempo, com a evolução da propaganda e das técnicas utilizadas, bem como do espaço consumidor adquirido pelas mulheres, essa tendência tornou-se unissex, com o apelo ainda mais forte voltado para os homens, explorando o corpo e comportamentos da mulher, porém, sem deixar elas de fora dessa fatia do bolo.

A publicidade com elementos sexuais, desde o mais sutil e imperceptível ao mais direto e polêmico, tem como principal característica o objetivo de influenciar pessoas a fazer e pensar da maneira que o anunciante deseja. A sexualidade em peças publicitárias refere-se ao interesse do uso sexual como uma ferramenta muito forte de persuasão, a fim de guiar o interesse do público para um produto ou serviço em particular.

O que acontece quando, nesta finalidade de persuasão, através da publicidade, valores como a ética e a moral são feridos? Muitos são os resultados e consequências, tanto para o público atingido com as informações, para a marca que está diretamente envolvida com o conteúdo e mensagem, bem como com a empresa, na maioria das vezes uma agência de publicidade ou empresa de comunicação responsável pela criação das peças e conceitos. Existem várias definições e posições a respeito deste cunho publicitário. Há os que defendem, os que criticam, os que não se importam, os que consideram falta de criatividade ter que apelar para sexualidade, enfim, as opiniões dividem-se em vários aspectos, levando-se sempre em consideração dados pontuais como idade, sexo, escolaridade e

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