Ética no nazismo

Não sei bem quando, mas em algum momento o homem começou a se auto afirmar como superior, justificando assim seus atos incoerentes e desrespeitosos para com outros animais. Somos todos animais, supostamente, deveríamos viver em plena harmonia e vivia-se, até esse exato momento em que o homem interfere no ciclo natural da natureza. Onde o homem torna-se predador de todos os outros animais, os usando para as mais variadas coisas, muitas vezes sem nenhum motivo plausível.
O documentário Terráqueos apela muito para o sofrimento dos animais. Chega ao ponto de ser sensacionalista, usando de imagens fortes e apelo verbal. Numa sociedade capitalista, onde o objetivo é sempre “vender” uma ideia para prejudicar seus concorrentes e consequentemente lhe beneficiar, chega a ser duvidosa a veracidade das imagens apresentadas. Entretanto, o filme é de fato uma forma impactante de levantar algumas questões sociais e a suposta dominação do homem para com a natureza.
Na nossa cultura, comer carne de origem animal é uma coisa “natural”, um costume passado de geração para geração. Hoje, poucas pessoas aderem à dieta vegana e a grande massa continua achando a carne uma comida saborosa, o que não deixa de ser verdade. O fato de, nós como seres humanos não precisarmos de carne para sobreviver, quando há tantos alimentos que podem substituí-la, parece não ter importância alguma para a maioria.
A realidade é que nós, humanos, não nos importamos com o sofrimento do outro, somos extremamente egoístas. Mesmo vendo aquelas imagens, não me comovi, não pensei nem por um segundo em deixar de comer carne ou não usar roupas de couro. Estaria sendo hipócrita ao não me incluir neste texto, sou sim capitalista, egoísta e insensível. O sofrimento dos animais é apenas uma parte, o fato de que os animais não sofreram não justifica matar milhões de animais por ano. Não estaria correto, nem mesmo se os animais não sentissem dor alguma; com dor ou sem, continua sendo uma vida ceifada para interesses