Ética jornalística
Segundo Gomes, se for analisado em um dicionário a definição da palavra ética, iremos encontrar diversas explicações que se agrupam no seguinte informativo: “Ética, filosofia moral, é o nome dado a ciência ou reflexão sobre os costumes, os valores morais e seus fundamentos” Gomes (2002)
A ética é aquela parte da filosofia que se dedica à análise dos próprios valores e das condutas humanas, indagando sobre seu sentido, sua origem, seus fundamentos e finalidades. Sob essa perspectiva geral, a ética procura definir, antes de mais nada, a figura do agente ético e de suas ações e conjunto de noções (ou valores) que balizam o campo de uma ação que se considere ética. (Gomes, 2002, p.16)
Gomes (2002), afirma que a moral e a ética, uma que tem a sua origem em latim e a outra em grego, partilham o mesmo significado. Porém a moral se tornou um conjunto de valores que orienta uma sociedade ao segmento social. A ética também tem o mesmo significado “ como é o caso da referência frequente à ética do jornalismo” . Gomes (2002). Quando se diz: Ética do jornalismo, o referencial é a junção de regras que se coloca sob códigos profissionais, porém para Cláudio Abramo esse é um erro comum:
Sou jornalista, mas gosto mesmo é de marcenaria. Gosto de fazer móveis, cadeiras, e minha ética como marceneiro é igual à minha como jornalista – não tenho duas. Não existe uma ética específica do jornalista: Sua ética é a mesma do cidadão (Abramo, 199, p. 109)
O conjunto de valores existe, mas nunca se apresenta tendo uma ligação somente o campo profissional. “ (...) esse valores têm um caráter sistêmico e só se inscrevem (só podem fazê-lo) em adequação aos valores que são consensuais” Gomes (2002). Exemplo: um código profissional não pode ter conflito com um jurídico, tendo o risco de sofrer penalidades da lei. Não indo também contra os valores manifestados e idealizados à exclusão. Tendo assim muitas vezes valores maiores e visados do