Émile durkheim

691 palavras 3 páginas
Vamos analisar a partir de agora, a divisão do trabalho por outro ponto de vista, que não do ponto de vista econômico nem do ponto de vista moral, mas do ponto onde sua verdadeira função é a de criar entre duas ou mais pessoas um sentimento de solidariedade. Temos como exemplo a relação conjugal entre homem e mulher, onde a divisão sexual do trabalho é a fonte da solidariedade conjugal, ou seja, são as diferenças entre eles que causam essa busca de um para o outro. O que pode se notar mais fortemente como efeito dessa divisão de trabalho, é a forma como torna essa relação solidária, não somente no momento em que se trocam funções, mas de uma forma presente em todos os momentos de uma convivência.
Não somente para o caso do relacionamento conjugal entre homem e mulher, mas para uma extensão de casos, podemos afirmar que a divisão do trabalho é a fonte, senão única pelo menos a principal da solidariedade social. Quanto mais solidários sejam os membros de uma sociedade, mais eles mantem relações diversas, seja uns com os outros, seja com o grupo tomado coletivamente. Sempre que existir vida social, de uma forma durável, ela tenderá a se organizar e se definir, portanto, essa organização é tão somente as regras jurídicas que a determina. Porém, muitas vezes, não é o direito que determina e organiza uma sociedade, mas sim os costumes, que em certos casos entram em conflito direto com os direitos. Existem dois tipos de regras jurídicas, aquelas que implicam em um castigo ou uma redução (código penal) e aquelas que consistem apenas no restabelecimento do estado de coisas anterior (direito civil, comercial, administrativo, etc.). Dentro da solidariedade mecânica, temos a consciência coletiva, que é o conjunto de crenças e sentimentos comuns a media dos membros de uma mesma sociedade. Ela independe da consciência individual, das condições particulares, das regiões, das gerações de cada individuo, pelo contrário, eles passam e ela fica criando um enlace entre as

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