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45877 palavras 184 páginas
Janey Bowden levava uma vida tranquila com seus pais em Awakopu, um pequeno porto da Nova Zelândia, até que Theo Carrington apareceu por lá com seu iate.
O coração de Janey pulsou descontroladamente diante daqueles olhos verdes, daquele físico privilegiado, daquela personalidade magnética.
Só que Theo tinha quase o dobro da idade dela e não se prendia a ninguém, a lugar algum. E, claro, não seria uma inexperiente adolescente como ela a mulher capaz de quebrar as defesas daquele homem. "Mulheres gostam de raízes e eu não tenho nenhuma" — ele lhe disse francamente. Pois bem, ela conhecia a verdade. Como superar, então aquela desilusão de amor?

Digitalização: Dores Cunha
Revisão: Elizabeth

CAPÍTULO 1

Em Awakopu, se alguém pescar do ancoradouro durante uma maré crescente pode contar como certo apanhar sempre alguns arenques pequenos junto dos barcos. E não havia nada que Shai, a linda e arrogante gata siamesa gostasse mais do que arenques. Por isso era tão comum ver Janey Bowden descendo pelo caminho até lá, seguida de perto pela gata.
Uma vez, Janey ouviu um comentário entre dois turistas. Era uma manhã clara e fresca e suas vozes podiam ser ouvidas à distância. Acreditava que a intenção deles não era magoá-la, pois nunca poderiam imaginar que ela ouviria o que diziam: Shai era uma criatura elegante e graciosa, enquanto ela parecia apalermada e desajeitada, com seus longos braços e pernas e seu cabelo castanho avermelhado. Mas, mesmo tendo sido por puro acaso que o comentário chegara a seus ouvidos, doeu saber que a descreviam como o espantalho do mágico de Oz.
Foi depois desse incidente que ela resolveu pentear os cabelos, prendendo-os num rabo de cavalo e, como sua mãe costumava dizer, isso lhe dava pelo menos um ar de limpeza. Janey sabia que aquele penteado não lhe ficava bem, mas o que pode fazer uma pessoa que tem o rosto ossudo e anguloso? Mas o que tinha de mais bonito em suas feições

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