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POESIA PALACIANA
Ao contrário da poesia trovadoresca, que estava associada à música e era cantada ou bailada, a poesia palaciana foi elaborada para ser lida e recitada nas cortes. Cultivada pelos fidalgos nos serões dos palácios, donde lhe vem o nome poesia palaciana, caracteriza-se por ser mais apurada, atraente e variada do que aquela do início dos tempos de formação da nacionalidade portuguesa.
Os poetas palacianos se inspiravam nos feitos históricos, nos conceitos didáticos, sem abandonar, contudo, temas comuns aos trovadores medievais. A coita amorosa, a súplica triste e apaixonada e a sátira são alguns destes temas. Seus poemas estão reunidos no Cancioneiro Geral de Garcia de Resende, publicado em 1516. O Cancioneiro Geral
O Cancioneiro Geral, publicado inicialmente em 1516, é uma coleção de poemas da poesia palaciana, reunida pelo escritor Garcia de Resende que inclui obras dos séculos XV até as primeiras décadas do século XVI. Foi à primeira coletânea de poesia impressa em Portugal, e o principal depósito de poesia portuguesa da época. O nome cancioneiro geral se comprova pela sua grandiosidade em obras, ele reúne 880 composições poéticas de 286 autores. A maioria dos poemas são escritos em português, mas também alguns em espanhol, e estes poemas se tratam de diversos temas.
Teatro Vicentino
O teatro Vicentino teve origem nos momos e nas representações religiosas, apoiadas por entidades religiosas, que foram consideradas um género literário em França e em Espanha.
“Os momos e serões de Portugal” influenciaram Gil Vicente dado que só mais tarde este dramaturgo contactou com o teatro religioso, gerando uma nova forma de arte que culminou com o “Auto da Alma”.
Dos momos, Gil Vicente, conservou a riqueza cénica, como a alegoria náutica e a metamorfose de homens em animais, que representa para divertir a corte; das representações religiosas manteve o lirismo místico das personagens e uma orientação educativa. Foi esse o objectivo do teatro vicentino:

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