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A teoria da dependência, que surgiu na América Latina nos anos 60, tenta explicar as novas característica do desenvolvimento dependente, que já havia se implantado nestes países. Desde os anos 30, eles haviam se orientado na direção da industrialização caracterizada pela substituição de produtos industriais importados das potências imperialistas por uma indústria nacional. Em seguida, terminado o ciclo depressivo (caracterizado por 2 guerras mundiais, uma crise global e a exacerbação do protecionismo e do nacionalismo), restabelecia-se, através da hegemonia norte-americana, a integração da economia mundial. Os principais pensadores relacionados de acordo com suas origens teóricas são: dentre os estructuralistas encontramos Prebisch, Furtado, Sunkel, Paz, Pinto, Tavares, Jaguaribe, Ferrer, Cardoso e Faletto. No que diz respeito à teoria da dependência, além de Cardoso e Faletto, que aparecem ligados a ambas as escolas, os demais pensadores mencionados são: Baran, Frank, Marini, Dos Santos, Bambirra, Quijano, Hinkelammert, Braun, Emmanuel, Amin e Warren. Frank diferencia ainda, no debate sobre a teoria da dependência, entre os reformistas não-marxistas, os marxistas e os neo-marxistas. Fernando Henrique Cardoso ao definir o paradigma de desenvolvimento latino-americano através da dependência, caracterizada pela desigualdade da abrangência de atuação entre o econômico e o político na conformação das estruturas de dominação, vê nela um limite à expansão da região, mas a indica como único paradigma possível de desenvolvimento nas condições conhecidas, contrapondo-a ao nacionalismo, ao socialismo e à estagnação. Como teórico e político, Cardoso escolhe a ética de responsabilidade, pois ela lhe permite vincular os seus fins aos condicionamentos

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