S Ntese Danielle

A profissão de nutricionista foi regulamentada em 1967, já em 1968 foi enquadrada como profissão liberal autônoma.
Quanto ao surgimento, foi criado na Universidade de Toronto o primeiro curso de dietistas em 1902. Na era medieval, o trabalho do dietista era tido como tarefa religiosa, exercida diretamente na casa dos enfermos e tudo dependia da experiência, já que não haviam cursos especializados na época. A transição do feudalismo e capitalismo marca a mudança da mão de obra gratuita para assalariada, exercida geralmente, quase que na sua totalidade por mulheres. No século XX a Nutrição passa a ter caráter de formação e intervenção social. Na américa latina por inciativa do professor Pedro Escudero, foi criado o Instituto Municipal de Nutrição (1926); Escola Municipal de Dietistas (1933), que tornou-se de caráter universitário em 1939. No Brasil, Lieselotte Ornellas e Firmina Santana, ambas enfermeiras/dietistas com formação no exterior, organizavam cursos para a formação de dietistas, voltado para administração de restaurantes mantidos pelo SAPS (Serviço de Alimentação da Previdência Social), mais tarde incorporado ao setor hospitalar. Temos a medicina como importante papel na trajetória da formação do nutricionista, pois antigamente cabia ao Nutrólogo as funções de determinar o que seria estudado e os campos de atuação dessa categoria (Dietista), criando assim um caráter hierárquico. Somente na década de 70, os cursos de nutrição passaram a ser dirigidos por nutricionistas, cargo antes desempenhado por nutrólogos. Em 31 de agosto de 1949, no Rio de Janeiro, foi criado a ABN (Associação Brasileira de Nutricionistas), que foi responsável pelo início do processo de reconhecimento dos cursos de nível superior de Nutrição e pela luta da regulamentação desse profissional. O 1º Congresso Brasileiro de Nutricionistas do Rio de Janeiro (1958), recomenda a eliminação da duplicidade de denominações nutricionista e dietista, uma vez que no Brasil a prática do