P blicos e Multidoes

1121 palavras 5 páginas
Públicos e Multidões
Com a estatística a revelar-se importante em 1830, o cálculo das probabilidades converte-se num novo modo de organização da sociedade.
Meio século depois surgem as ciências criminais da mensuração humana. Nomenclaturas e indicadores ajudam a polícia, a magistratura e a medicina legal (padronização).
Com uma muito recente libertação social face à carga legislativa que pesava sobre a liberdade de expressão e de reunião colocava-se a questão: como qualificar as multidões em movimento?
Inúmeros eram os debates sobre a natureza da opinião colectiva e dos eventuais efeitos desta sobre a vida das cidades e das sociedades. Surgem então duas teses:
Escola de antropologia criminal;
Psicologia das multidões;
“Multidão e público são dois extremos da evolução social.”
Multidão: grupo de pessoas que podem não ter o mesmo perfil mas que se juntam num determinado momento com um objectivo em comum. Exemplo: quem está presente num jogo de futebol.
Público: grupo de pessoas separadas fisicamente que se move em prol de um objectivo comum. Este grupo disperso “aproxima-se” através de meios de comunicação como a imprensa, o telégrafo e os caminhos-de-ferro. Exemplo: quem é adepto de um clube mas não está presente no jogo.
Adolphe Quételet
Adolphe Quételet, astrónomo belga, designa o homem médio e a sociedade de risco. Existia, portante, uma unidade base (o homem médio) numa sociedade movida por forças, que seria visto como uma nova ciência de mediação social: a física social.
Eram pedidas, por Quételet, respostas a três perguntas:
1. Como se reproduz, cresce em peso, fisicamente e em força intelectual, o que o leva a ser bondoso ou maldoso; de que forma surgem os seus gostos, paixões e de que forma isso o consome e mata.
2. De que forma a natureza afecta e influencia o homem; que tipo de natureza o perturba e quais os elementos sociais que são afectados por ela.
3. Se as forças do homem são capazes de compreender a estabilidade do sistema social.
Quételet foi um

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