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1868 palavras 8 páginas
A Guerrilha Urbana

Eram os “Anos de Chumbo”, após o decreto do AI-5 o Brasil entrava no período mais crítico da ditadura militar. Prisões, exílios e a tortura se tornaram práticas comuns que assolavam a vida dos brasileiros. O Partido Comunista Brasileiro (PCB) encontrava-se na ilegalidade, embora reuniões clandestinas continuassem ocorrendo. O Partido era contrário à luta armada, no entanto, alguns militantes começaram a contrariar essa determinação pegando em armas para enfrentar os excessos dos militares, então, setores radicais de esquerda começaram a atacar o governo com ações clandestinas armadas, como assaltos a bancos, sequestro de diplomatas e atentados contra autoridades e unidades militares.
Uma das primeiras organizações a pegarem em armas contra a ditadura foi a Ação Libertadora Nacional (ALN), uma organização revolucionária comunista brasileira de oposição ao regime militar, surgida no fim de 1967, com a expulsão de Carlos Marighella do Partido Comunista do Brasil (ex-PCB). A ALN tinha a proposta de uma ação objetiva e imediata contra a ditadura militar, defendendo a luta armada e a guerrilha como instrumento de ação política.
Carlos Marighella, um dos pioneiros dentro do partido, inclusive tendo participado da Intentona Comunista, em 1935. Ele foi responsável pela fundação, em 1967, da ALN (Aliança Libertadora Nacional) que defendia a luta armada contra a ditadura. Era o início de uma guerrilha urbana que incluía assaltos a bancos, atentados e um feito glorioso que foi a invasão da Rádio Nacional, onde leu um manifesto contra a ditadura, provocando escândalo e revolta por parte da linha dura. Os jovens militantes que se uniram a Mariguella defendiam um discurso universal de se fosse preciso criariam “um, dois, três, mil Vietnãs”. A Revolução Cubana servia como exemplo e esperança de mudanças políticas significativas. No entanto a organização interna deixava muito a desejar e o que podemos observar são ações mal elaboradas que acabaram

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