O WELFARE STATE E A TRANSFORMAÇÃO DO LIBERALISMO

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Resumo de Leitura

O WELFARE STATE E A TRANSFORMAÇÃO DO LIBERALISMO

Uma das características do Welfare State é a idéia de intervenção. Entretanto existe uma distinção entre o papel interventivo contemporâneo e o de outrora. Este vinculado a idéia assistencialista e aquele com a idéia de função social.
O Estado negativo, aquele com intervenção zero, nunca foi experimentado. Se assim fosse, estaríamos diante da própria supressão do Estado como ente artificial que deve responder às características postas pelo Contrato Social.
Sustenta Fernando Scaff, que o modelo liberal é um excludente da atuação estatal interventiva com relação ao processo econômico como ocorreu com a regulação mercantil intentada pelo absolutismo.
Em síntese o grau zero de intervenção é utópico, visto que, sempre houve políticas estatais, ou ainda pelo fato do Estado Liberal requisitar qualidades e pressupostos igualitários, bem como, competição equilibrada em formas legislativas.

A MUTAÇÃO DOS PAPÉIS DO ESTADO – DO ABSENTEÍMO AO INTERVENCIONISMO

A adoção do ideário liberal, ao lado do desenvolvimento econômico e técnico-científico, propiciou o agigantamento dos centros urbanos e surgimento do proletariado urbano, frutos do desenvolvimento industrial e da conseqüente destruição de modos de vida tradicionais, servindo como motivadores para as mudanças no papel do Estado.
O New Deal, nos EUA ocorreu com apoio maciço de obras públicas, tendo como conseqüências: o progresso econômico; a valorização do indivíduo como centro e ator fundamental do jogo político e econômico; técnicas de poder legal, baseado no poder estatal. Entretanto geraram circunstâncias tais como, uma concepção individualista e formal da liberdade onde existe o direito e não o poder de ser livre, bem como a formação do proletariado da Revolução Industrial.
Assim houve reflexos que se expressaram nos movimentos sociais e na mudança de atitude por parte do Poder Público. Este no domínio

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