O uso do crack: um problema social rsetrito às metropoles

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Formação profissional em Serviço Social: “velhos” e novos tempos, ... constantes desafios

A análise do processo de formação profissional do assistente social, requer uma abordagem histórica, ainda que breve, situando a profissão no contexto da realidade brasileira. Uma reflexão sobre o surgimento e a institucionalização do Serviço Social, identificando os principais marcos da profissão na sua trajetória, articulado com a formação profissional é fundamental para melhor situarmos e entendermos o Serviço Social, nos tempos atuais. Tal exercício teórico exige, necessariamente, uma revisão crítica da trajetória do debate acumulado da profissão, analisando as conquistas e os dilemas do Serviço Social na consolidação de seu projeto profissional. Também, pensar o Serviço Social na contemporaneidade, diante das novas exigências profissionais, decorrentes das profundas alterações no mundo do trabalho, das repercussões da reforma do Estado e, conseqüentemente, das novas configurações assumidas pela sociedade civil, implica analisar os avanços e os novos desafios da profissão, que culminaram na reformulação do processo de formação profissional. Assim, pretendemos aqui traçar alguns elementos que subsidiem esta análise.

Algumas considerações sobre a trajetória histórica do Serviço Social Ao analisarmos a formação profissional em Serviço Social, partimos do pressuposto que é necessária a compreensão da trajetória histórica da profissão, inserida no contexto social que marcou sua emergência e institucionalização na sociedade brasileira. Concordamos com Silva e Silva ao afirmar que: [...] a formação profissional é entendida como processo dialético, portanto aberto, dinâmico e permanente, incorporando as contradições decorrentes da inserção da profissão e dos profissionais na própria sociedade. Com esse entendimento, falar em formação profissional implica acompanhar a dinâmica da sociedade e a

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