O urbanismo
A transição da ordem medieval mais tarde monarquias barrocas realiza-se lentamente, mas de maneira continua. As cidades do renascimento continuam sendo cidades medievais, com algumas modificações superficiais, conseqüência do requinte artístico imposto pelas elites.
No Ocidente da Europa continua a existir essa textura geográfica humana constituída pela distribuição continuam da população européia no seu território, Essas cidades continuam pequenas, a curta distancia umas das outras, com poder municipal forte, vida mercantil livre e um artesanato organizado em solidas corporações.
O fato de não existirem metrópoles facilitou o aparecimento de um novo conceito, o de Estado nacional. O poder político, o poder real e o poder dos grandes senhores, era um poder transeunte, poder que não estava vinculado a nenhuma cidade, mas transitava por todo o território, onde necessitava a sua presença. Esse movimento continuou por muito mais tempo na Espanha.
Com o tempo este Estado nacional moderno se destrói, modificando profundamente a ordem de coisas antigas, desequilibrando a distribuição da população, voltando à instauração da grande cidade como elemento político e social. O Estado transeunte encontrava cada vez mais dificuldades para ser transportada de uma localidade para outra. Era necessário um instrumento burocrático impessoal para delegar a autoridade de uma maneira ou outra. O resultado foi uma burocracia permanente sediada em edifícios, surgindo assim a capital.
A estrutura do mundo medieval altera-se profundamente depois do nascimento da grande cidade, assim muitas das suas instituições são asfixiadas. Podia dizer esse mundo já girava em torno dos poderes do rei e do município. A decadência da vida municipal torna-se um fato cada vez mais palpável, pois trava o poder político central.
Assim acaba a multiplicação das cidades que deixaram de ser um meio para se conseguir a liberdade e a segurança. A época das cidades