O tribunal de Osíris

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O Tribunal de Osíris
Os antigos egípcios acreditavam na vida após a morte. Para eles, após a morte física a alma passava pelo Tribunal de Osíris onde o indíviduo seria julgado pelas suas ações. O morto tinha que provar para os deuses que tinha tido uma conduta guiada pelos príncipios morais da época. Essas condutas bem como a ilustração abaixo estão presentes no Livro dos Mortos, um guia prático de como passar pelo julgamento dos deuses.
ImagemO Livro dos Mortos orientava o morto sobre como proceder diante do julgamento no Tribunal de Osíris, enfatizando condutas morais bastante valorizadas dentre os vivos:
"Não cometi injustiça contra os homens.
Não maltratei os animais.
Não fiz o mal em lugar da justiça.
Não empobreci um pobre.
Não fiz sofrer nem chorar.
Não matei."

Osíris (Ausar em egípcio) era um deus da mitologia egípcia, associado à vegetação e a vida no Além. Oriundo de Busíris, no Baixo Egipto, Osíris foi um dos deuses mais populares do Antigo Egipto, cujo culto remontava às épocas remotas da história egípcia e que continuou até à era Greco-Romana, quando o Egito perdeu a sua independência política.

Marido de Ísis e pai de Hórus2 , era ele quem julgava os mortos na "Sala das Duas Verdades", onde se procedia à pesagem do coração ou psicostasia.

Osíris, é sem dúvida o deus mais conhecido do Antigo Egipto, devido ao grande número de templos que lhe foram dedicados por todo o país; porém, os seus começos foram os de qualquer divindade local,e é também um deus que julgava a alma dos egípcios se eles iam para o paraíso (lugar onde só há fartura).Para os seus primeiros adoradores, Osíris era apenas a encarnação das forças da terra e das plantas. À medida que o seu culto se foi difundindo por todo o espaço do Egipto, Osíris enriqueceu-se com os atributos das divindades que suplantava, até que, por fim substituiu a religião solar. Por outro lado a mitologia engendrou uma lenda em torno de Osíris, que foi recolhida fielmente por alguns

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