o trabalho dos psicólogoa nas politicas publicas

O trabalho dos psicólogos junto ao campo das políticas públicas tem sido um dos temas mais salientes, disciplinas com essa temática têm sido presença constante nas reformas curriculares desde a aprovação das Diretrizes Curriculares para os cursos de graduação em psicologia (Brasil. 2004a). Do lado profissional, temos o Sistema Conselho de psicologia organizado, em 2006, o Crepop(Centro de referência técnica em Psicologia e políticas públicas) tem como objetivo consolidar produção de referências para atuação dos psicólogos em Políticas Públicas. Uma definição inicial de política públicas as designam como a “ Intervenção do Estado no ordenamento da sociedade, por meio de ações jurídicas, sociais e administrativas” ( Rodrigues,2010, p.19). Dentre as várias modalidades de classificação desse campo, podemos dividi-las em políticas sociais setoriais, nas áreas de emprego e trabalho, assistência social e combate à pobreza; direitos sociais (saúde e educação); e infra-estrutura social No final da década de 1980, com o final do regime militar, início da construção e um Estado democrático e a Constituição de 1988, o campo das política públicas tornou-se grande contratador de “trabalhadores sociais”, via Estado ou Organização não Governamentais(ONGs) dentre os quais estão inseridos os psicólogos; a área do psicólogo deu-se início a partir da década de 1980, estamos acompanhando a construção do Sistema Único De Assistência Social (SUAS), que tem nos assistentes sociais e nos psicólogos seus principais profissionais de referência. Tal prevalência das política públicas como campo de trabalho em crescimento para os psicólogos tem levado a uma reconfiguração da psicologia tanto na atuação quanto em seu modelo de formação. Desde 1962, a própria legislação que regulamentou o ensino e a prática em psicologia, demarcou três grandes áreas: clínica, escolar e a industrial; a clínica estabeleceu-se rapidamente como sendo a mais evidenciada. Somente no final de 1980 iniciou-se um