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O SUS (Sistema Unificado de Saúde), criado pela legislação em 1988, tinha o intuito de oferecer saúde pública a população, de modo que, tinha direito a tal atendimento apenas contribuentes da previdência social. Mas não foi o suficiente para tornar eficaz a saúde pública do Brasil.
Estudos comprovam que o Brasil aplica apenas 3,6% do PIB na saúde, o que provoca um deficit em relação a países como Canadá, Espanha, Reino Unido e Alemanha que possuem um sistema de saúde pública eficaz. Para nos igualarmos a esses países é necessário gastar mais 2% do PIB com saúde.
As principais causas do sistema falido de saúde que temos, além do descaso dos governantes, é a falta de informação e participação da população, a desorientação do profissional e a insatisfação do mesmo quanto à remuneração. Uma vez que pelo SUS um profissional recebe uma remuneração de 940 reais por cirurgia enquanto receberia até 13500 reais dos planos de saúde.
A desonestidade das autoridades governamentais também é uma das principais causas da estagnação do desenvolvimento da saúde. Uma vez que, o dinheiro no qual deveria ser investido na saúde, é desviado e mais uma vez a saúde pública é colocada em segundo plano.
O desenvolvimento da saúde no Brasil não depende apenas de recursos e da boa vontade de políticos, mas também de participação, conscientização e cobrança da sociedade. Leis que obrigam que pelo menos 6% do PIB esteja comprometido com a saúde também é uma forte iniciativa para mudar o quadro da saúde pública do nosso