O subdesenvolvimento e as novas tecnologias

É preciso aceitar que os obstáculos ao desenvolvimento têm uma razão histórica. Trata-se da necessidade de as nações e setores dominantes se desenvolverem mais a um menor custo.
As desigualdades tendem, portanto, a se reproduzir e a se ampliar, e nunca a alcançar um equilíbrio. O desenvolvimento de um país ou de uma região resulta sempre do desenvolvimento de outro.
Hoje, as diversas teorias sociológicas tendem a compreender a dependência das nações subdesenvolvidas como parte de um sistema mundial de relações econômicas. O desenvolvimento de uma nação é fruto de sua história, de suas condições internas e externas e das relações internacionais nas quais deve ser inserida.
Existiram dos teóricos muito importantes para discursar sobre o subdesenvolvimento de alguns países. São eles Douglas North e Anthony Giddens. North achava que a culpa das sociedades serem subdesenvolvidas está em seus vícios e a fragilidade das instituições sociais em organizar a produção, que na verdade não estão erradas na sua formulação nem em sua aplicação e sim, na história das sociedades que as fragilizam. Já Giddens, acredita no poder da hermenêutica – estudo filosófico sobre a interpretação, sobretudo na religião, literatura e direito.
Em sua grande maioria os países subdesenvolvidos e em desenvolvimento foram colonizados por países europeus, possuem economia estruturada em função de interesses estrangeiros, tiveram suas formas societárias tradicionais extintas ou combalidas por uma ação civilizatória de amplo alcance; e, finalmente, tiveram sempre uma posição de inferioridade nas relações internacionais com os países desenvolvidos.
São cerca de cento e vinte países subdesenvolvidos, que comportam quatro quintos da população mundial, estando quase a metade, em situação de intensa pobreza, com uma renda per capita inferior a US$ 200 anuais. Em geral os países subdesenvolvidos têm per capita equivalentes a 1% do PIB dos países desenvolvidos. O colonialismo, sistema de exploração