O Sindicato

O Sindicato

“O Sindicalismo é manifestação do espírito associativo do homem.” É com essa frase que Russomano (1998) inicia seu livro Princípios Gerais de Direito Sindical. Ao refletir sobre essa frase notamos a necessidade do homem em pertencer a uma comunidade. No presente trabalho iremos refletir sobre o surgimento dos sindicatos, bem como sua necessidade para a humanidade.
A associação profissional não é moderna, desde os primórdios já haviam associações parecidas com o que hoje conhecemos como sindicato. Dentre estes podemos citar as organizações profissionais egípcia, que foram expressivas que uniam os pastores, os agricultores, os barqueiros e os soldados, sendo que os artesãos ainda possuíam status de organização de natureza corporativa.
A Índia, Roma e outras civilizações antigas também possuíam organizações profissionais atuantes em sua sociedade à época. As corporações da Idade Média também representavam esse tipo de organização profissional, tendo sido marcado com guerra, representou o espírito associativo das profissões da época.
Com o surgimento das fábricas e com elas o capitalismo, surgiu também a união operária, nas fábricas homens e mulheres dividiam o mesmo espaço, os mesmos sofrimentos, dividiam alegria, tristeza, dor, sonhos. Nessa época também não haviam regras nem costumes trabalhistas, não haviam previsões de quanto devia se pagar, nem por quanto tempo se devia trabalhar.
Mas com o tempo os operários se unirão a fim de criar o sindicato, e este os ajudava a fazer o Direito. Assim, o sindicato ajudava na criação de leis trabalhistas, nas negociações coletivas com os empregadores, além de greves e ameaças quando necessário.
Segundo Russomano (1998), o sindicato surgiu “no momento em que a corporação explodiu, sob a pressão exercida, de dentro pra fora”, sobretudo pelos companheiros, e “pelo início do processo industrial e pela vitória das idéias liberais”
Desse modo, o sindicato distanciou-se das corporações medievais, criando a luta