O serviço social freante a violação dos direitos humanos da mulher em privação de liberdade

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justificativa.

O interesse em realizar este trabalho sobre a Violência Contra a Mulher no Sistema Prisional, surgiu mesmo que indiretamente, através de nossas vivências de estágio, no Departamento de Reintegração Social Penitenciário, da Secretaria da administração Penitenciária do Estado de São Paulo- DRSP- SAP. No DRSP há a Central de Penas e medidas Alternativas1-CPMA, e o Centro de Serviço Social, em que há os Núcleos de Atendimento ao Egresso do Sistema Prisional, e o Núcleo de Atendimento à Família de sentenciados2. Na CPMA a pessoa é encaminhada para prestação de serviço à comunidade PSC, após receber a condenação judicial, sendo acompanhada periodicamente pela central, até que se cumpra toda a pena, que varia de alguns meses, até quatro anos. No Núcleo de atendimento ao egresso, as demandas apresentadas estão relacionadas à ressocialização, que traz principalmente a questão da recolocação no mercado de trabalho. A família do Sentenciado traz principalmente a questão da distância do local em que o sentenciado está recluso, sendo de fundamental importância o convívio familiar para a reintegração social deste. Duas das pesquisadoras envolvidas neste trabalho, realizam estágio na CPMA, e uma nos Núcleos de atendimento ao egresso e à família. Apesar de distintos quanto à forma de atendimento, ambos trazem à tona a forma como são tratadas as pessoas no Sistema Penitenciário, considerando que muitas pessoas que cumprem pena alternativa já cumpriram pena privativa de liberdade.Isso foi nos inquietando tornando-se alvo do nosso olhar mais atento, no que diz respeito à viuolação dos direitos humanos.
Para termos uma maior apreensão sobre o tema a ser estudado, optamos em realizar estágio em uma unidade prisional feminina, que neste caso é a Penitenciária Feminina de Santana. Nessa nossa experiência e estudos pré-liminares, algo que nos chamou bastante a atenção é a especificidade no tratamento em relação à mulher presa. Obviamente, não estamos

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