O saber inconsciente e seus efeitos na subjetividade do paciente hospitalizado
Faculdade de Psicologia
Unidade Coração Eucarístico
Fundação Hospitalar Nossa Senhora de Lourdes
Estágio Supervisionado VII
O SABER INCONSCIENTE E SEUS EFEITOS NA SUBJETIVIDADE DO PACIENTE HOSPITALIZADO
Rafaelle Oliveira Costa
Belo Horizonte
1º semestre 2011
Rafaelle Oliveira Costa
Artigo estágio hospitalar
O SABER INCONSCIENTE E SEUS EFEITOS NA SUBJETIVIDADE DO PACIENTE HOSPITALIZADO
Trabalho apresentado à disciplina Estágio Supervisionado VII da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Fundação Hospitalar Nossa senhora de Lourdes.
Professora: Lúcia Efigênia E. Nunes
Belo Horizonte
2011
INTRODUÇÃO
Atualmente nota-se uma grande demanda direcionada aos psicólogos dentro dos hospitais. Seja pela instituição ou pelos pacientes que nela estão o papel do psicólogo se afirma a partir da existência de pessoas que precisam falar. Assim este profissional atua como aquele que oferece a escuta. Deste modo, pressupõe-se que o psicólogo possua um aparato teórico e análise pessoal que o auxilie no trabalho da demanda feita pela instituição. Neste sentido, o papel deste profissional no hospital consiste na oferta da escuta para o sujeito que deseja falar. E ainda, interpretar a partir do que se escuta incluindo “o não dito”, ou seja, o silêncio do paciente e, além disso, o que perpassa a instituição. Somente a partir desta escuta se torna possível identificar a demanda e o desejo do sujeito levando-se em consideração no sentido psicanalítico, a distância existente entre as duas palavras.
Neste contexto, Moretto (2001) afirma que “nem sempre aquilo que se demanda corresponde ao que se deseja, que na maioria das vezes quando se demanda não se faz a menor idéia de qual é mesmo o desejo que determina essa demanda”. No entanto, desta análise surge à seguinte questão: quais os efeitos da fala na subjetividade do paciente hospitalizado? Neste aspecto, o objetivo deste artigo consiste em