O Renascimento, Galileu e Descartes

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E TÉCNOLOGIA DO AMAZONAS.

HISTÓRIA E FILOSOFIA DAS CIÊNCIAS II

Manaus- AM
2013
Filipe A. Matos Araujo

A Ciência do Pensamento – Descartes e Galileu

Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de aprovação na disciplina de Historia e Filosofia das Ciências II, do Curso de Licenciatura em Quimica, no Instituto Federal de Educação, Ciência e Técnologia do Amazonas.

Prof°. Servulo Morais Oliveira.

Manaus-AM
2013

Sumário

1. INTRODUÇÃO

Durante o Império Romano surgiu o Cristianismo. Durante séculos os cristãos foram duramente perseguidos pelas autoridades romanas. Desta forma, bastava-lhes uma apologia, uma espécie de propaganda para ampliarem o número de adeptos. No entanto, em plena decadência o Império Romano decide oficializar o Cristianismo. De perseguidos, os cristãos passam a perseguidores e agora precisam se explicar. Terão, portanto, que lançar mão de um método de raciocínio e exposição de argumentos, precisarão da filosofia.
Podemos considerar Santo Agostinho como o grande ¨criador¨ do que passa a ser conhecido como a Filosofia Cristã, a Patrística (pensamento dos ¨pais¨ da Igreja).
O pensamento de Platão cai como uma luva para os argumentos de Santo Agostinho, o Doutor da Graça, para quem a carne, a matéria, é fonte de pecado, de danação. Somente livre da matéria se pode atingir a Graça, a ausência de pecado. Considera a partir daí que a fé é a única fonte de verdade.
Esse tornou-se o pensamento oficial da Igreja Católica desde o século V ao XIII.
O Renascimento Comercial e Urbano, o crescimento da burguesia e o surgimento das Universidades colocou em discussão o papel da razão. Afinal, será que somente pela fé se chega a verdade!? A razão não pode também ser um critério da verdade ?
O contato com os