O regionalismo, graciliano ramos e a literatura brasileira

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O Regionalismo, Graciliano Ramos e a Literatura Brasileira

A segunda fase modernista, também chamada de geração de 1930 , iniciou uma grande mudança colocando em ênfase a prosa, ocorrendo uma consolidação bem mais acentuada das ideias promulgadas pela primeira fase . A seca nordestina foi o alvo temático da referida geração bem como as causas sociais do Brasil. Por esta razão, esta fase foi considerada neorrealista , uma vez que retomou a observação que o homem estabelece com o meio em que vive, não sendo mais um produto da raça, do meio e do momento, ao gosto do Determinismo, mas um ser humano que vive em conflito consigo mesmo. Neste trabalho, observar-se-á uma breve abordagem sobre um dos principais autores regionalistas da Literatura Brasileira, Graciliano Ramos e de algumas de suas obras; em especial “Vidas Secas”. Ele que, assim como tantos outros, foi vítima dos mandos e desmandos ditatoriais que assolaram o país naquela época. Assim, por meio de seu romance “Vidas Secas”, esse nobre autor descreveu de forma magistral sua indignação diante da condição de miséria em que viviam os retirantes nordestinos. Dessa forma, quando analisamos o nome que dera aos personagens da obra em questão (Sinhá Vitória, sua mulher, a cachorra Baleia, o filho mais novo e o mais velho), constatamos que ele, de forma irreverente e irônica, denunciou todo o contexto natural e social ao mesmo tempo.
Graciliano Ramos (1892-1953) é considerado um dos mestres do Regionalismo. Suas obras passam-se no NE do Brasil e falam diretamente do povo nordestino, da seca, da realidade enfim, com uma linguagem direta e típica da região. Apesar de também Ter sido contista e cronista, é como romancista que se destaca. Graciliano Ramos nasceu no interior do estado do Alagoas, mas sua família se mudou várias vezes, peregrinando pelo interior do Nordeste. Mais tarde mudou-se para o RJ e depois de volta a Palmeira dos Índios (AL), cidade onde realizou seus

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