O que é vida?

Luiza Válio Escola da Vila
2º em C Biologia – 2011
Nós somos poeira de estrelas?
O que é vida?
Definir o que é vida sempre foi uma tarefa difícil para o ser humano e durante muitos séculos não se tocou no assunto. As discussões com relação ao conceito de vida só foram iniciar no final do século XVIII, com o surgimento do vitalismo. O vitalismo surge com a influência do animismo, conceito que surgiu no inicio do século e relaciona o ser vivo a uma máquina, dando origem ao conceito de força vital. O conceito de vitalismo está relacionado à mudança daquilo que define o que é o corpo vivo, assim, ele deixa de ser um conjunto de órgãos que funcionam e passa a ser um conjunto de funções, cada uma com exigências precisas. Surge então um conjunto de qualidades específicas, que no século XIX serão chamadas de vida. No século XIX é quando as discussões em torno do conceito de vida realmente se concretizam, isso ocorre com o surgimento de um novo campo de estudo: a biologia. É nesse momento em que aquilo que é vivo é contraposto ao que é inanimado. A partir desse momento surgem diversos pontos de vista sobre uma das perguntas centrais da biologia: “o que é vida?”, entre eles estão a vida como um pacote de predicados, a autopoiese, e a importância do código genético. O primeiro ponto de vista define vida a partir de predicados específicos que selecionam as entidades que devem ou não ser consideradas vivas. Entre eles estão a capacidade de viver, morrer, crescer, metabolizar, se reproduzir, etc. Um dos pontos fracos desse ponto de vista é que muitas entidades não consideradas vivas, como o vírus, possuem muitas dessas características. A autopoiese vê a organização da vida como uma rede de produção de moléculas constitutivas que se regenera continuadamente e, ao mesmo tempo, define o domínio em que tal rede se realiza. Por fim, o ponto de vista da vida relacionada ao código genético surge com o conhecimento do DNA e do início dos estudos da biologia molecular. A