O que é espirutismo?

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Origens Antigo Egito: Anúbis preparando um corpo. Emanuel Swedenborg com o manuscrito de "Apocalypsis Revelata" (1766). Franz Anton Mesmer. As irmãs Fox (1852). Salão parisiense com as "mesas girantes" (revista "L'Illustration", 1853).

Do xamã da América, passando pelo griot ou pelo marabuto islâmico na África, os personagens encarregados de contactar com o mundo dos espíritos (de que o submundo é uma parte), ou pelo contrário, encarregados de impedi-lo, são característicos de múltiplas culturas.
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A pré-História

O espiritismo moderno é geralmente apresentado como a continuação de uma tradição ancestral comum à maior parte das civilizações.[4] · [5] · [6] · [7].
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A antiguidade Oriental

No Antigo Egito, o culto dos mortos atesta a sobrevivência do espírito, constituindo-se o Livro dos Mortos em um guia com preceitos e orientações para a viagem após a morte.

No Antigo Testamento encontram-se diversas passagens alusivas a fenómenos mediúnicos, nomeadamente no Livro dos Números e no Deuteronómio. Numa delas, Moisés proíbe pitonisas e feiticeiras de comunicar com espíritos. Por outro lado, aprova as atividades mediúnicas de Eldad e Medad. Em outro trecho, Saul, primeiro rei de Israel consultou a chamada Bruxa de Endor para evocar o espírito do profeta Samuel.
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A antiguidade clássica

Na Grécia Antiga era prática corrente a consulta aos oráculos, em busca de conselhos, auxílio e previsões do futuro. O mais famoso localizava-se no Templo de Delfos, dedicado aos deus Apolo, onde a pitonisa, após um banho ritual em uma fonte sulfurosa, sentava-se numa trípode (banco de três pernas) e, entre vapores de enxofre, a mascar folhas de louro (árvore sagrada de Apolo), entrava em transe e transmitia as palavras do deus. No poema "Odisseia", Homero narra o diálogo entre Ulisses e a alma de Tirésias, oráculo de Tebas. O filósofo Sócrates acreditava na imortalidade da alma. O tirano Periandro, de Corinto, consultou a alma de sua mulher (que

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