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Resenha do livro Preconceito Linguístico: o que é, como se faz. Autor: Marcos Bagno.
Professor, tradutor e escritor, Marcos Bagno em seu livro Preconceito Linguístico: o que é, como se faz, de 1999 - com nova edição em 2004 - traz a discurso conceitos intrigantes sobre a linguística de nossa língua, mitos que devemos exterminar e críticas a professores como Pasquale Cipro Neto, Evanildo Bechara e Napoleão Mendes de Almeida que insistem a apoiar uma ideia sobre a língua portuguesa, na qual Bagno discorda plenamente e explica os motivos desse desacordo.
Em seu primeiro capítulo “A mitologia do preconceito linguístico” (BAGNO, 2004, p.13), o autor cita oito mitos da língua portuguesa e pede que ao final destes para refletir sobre tudo o que foi dito e tentar “encontrar os meios mais adequados de combater esse preconceito no nosso dia-a-dia” (BAGNO, 2004, p.14).
No primeiro mito, de que a língua portuguesa falada é una, Bagno nos convence de que essa informação é errada, com a justificativa de que o Brasil por possuir uma grande extensão territorial e com habitantes de diferentes níveis socioeconômicos seria impossível todos falarem de uma mesma maneira, gerando assim uma diversidade na fala. Acreditando-se nesse mito, escolas tentam impor uma gramática que não corresponde de fato à falada no país. O que completa o segundo mito de que apenas em Portugal se fala o português correto. Muitos afirmam isso pelo motivo de que o nosso país sente um complexo de inferioridade pelo país colonizador. Mas a explicação do autor para essa questão é de que a língua pode ser a mesma, até porque a escrita é praticamente igual, porém ela foi sendo modificada de acordo com o passar do tempo e com as nossas necessidades. Com isso, se fez diferente da de Portugal.
O terceiro mito é a cultivação de que o português é uma língua difícil e que muitos dizem não saber. Bagno afirma que isso é uma bobagem, já que