O que os jovens brasileiros pensam sobre sexualidade, drogas, violência e felicidade
Para traçar o perfil da juventude atual, o projeto "Este Jovem Brasileiro" ouviu estudantes de 64 escolas, que preencheram anonimamente um questionário online sobre seus hábitos quando o assunto é sexo, drogas, violência, sentimentos e redes sociais. O resultado foi comparado com as informações obtidas em 2006, ano de início do projeto. As diferenças mais evidentes entre as duas edições estão nos campos da sexualidade, do consumo de drogas e do abuso de álcool.
O projeto é desenvolvido anualmente pelo Portal Educacional em parceria com o psiquiatra Jairo Bouer e com a rede Positivo Informática, e está na oitava edição. O objetivo é levar para discussão em sala de aula temas mais delicados, sobre os quais os jovens preferem não conversar com os pais.
— Nossa pesquisa não tem rigor científico, mas tem uma preocupação pedagógica muito forte. A ideia é montar um panorama nacional e oferecer informações e instrumentos para a escola tratar esses temas — afirma Andrea Maia de Santana, gerente de conteúdos dinâmicos do Portal Educacional, responsável pela pesquisa.
Sala de aula: lugar de diálogo
Algumas escolas da Rede La Salle participam do projeto e já utilizam os dados em classe. Na unidade de Caxias do Sul, os alunos da 1ª série do Ensino Médio responderam a enquete e desenvolveram atividades com Fábio Karling, professor de sociologia e ensino religioso, e Rejane Petereit, orientadora educacional.
— Para muitos, foi o primeiro contato com perguntas tão diretas, perguntas que ninguém havia feito. Os resultados serão trabalhados com quem participou