O que mudou na família basileira?

O que mudou na família brasileira? (Da colônia à atualidade)
Com objetivo de comparar as famílias coloniais (que até então tinham como exemplo o modelo patriarcal extraído da obra de Gilberto Freyre, Casa Grande e Senzala, escrita no início do século XX) e as famílias da atualidade, o autor nos mostra em primeiro plano que, segundo pesquisas recentes, a família colonial predominante não era como a da obra de Gilberto Freyre, grandiosas, e sim aquelas com menor número de integrantes; as mais simples.
Então, segundo o autor, precisamos nos aprofundar nos acontecimentos históricos em torno de 150 anos para entender realmente como a família brasileira era, o que a fez mudar até chegar à atualidade, como as alterações econômicas, maior participação feminina no mercado de trabalho e outras mudanças na sociedade influenciaram no comportamento familiar.
A economia colonial baseava-se nas plantações de cana e nas atividades rurais, cabendo ao homem o trabalho e o poder, e à esposa o governo da casa, a educação dos filhos e o apoio ao marido.
Com a descoberta das minas de ouro logo após essa época, a vida deixou de ser, em sua maioria, rural, e passou a ser urbana localizada no sul do país. O aumento da vida urbana e imigração influenciaram diretamente na formação das famílias da época, onde muitas mulheres passaram a chefiar a família e ao mesmo tempo, trabalhar no campo junto ao marido, pois todos os integrantes capacitados (até crianças) ajudavam a aumentar a renda familiar.
Mesmo depois de tais mudanças na economia, que auxiliaram na chegada da mulher ao mercado de trabalho (ainda sendo uma “última opção”) a lei ainda denominava o homem como chefe, limitando-a ao máximo o direito de ter um emprego e propriedades.
Já no início do século XX as mulheres da elite e algumas da classe média urbana conseguiram espaço nas universidades e tornaram-se profissionais das áreas de Física, Direito, Farmácia e Arquitetura, Medicina e Odontologia. Mesmo assim, sua representação