O que levam as familias a institucionalizar seus idosos?
Tem-se verificado no Brasil nas últimas décadas, um decréscimo nas taxas de natalidade e mortalidade, o que resulta no aumento da população na faixa etária entre 60 anos ou mais. Estes dados apontam para uma realidade em que a expectativa de vida cresce a cada dia, necessitando, por conseguinte uma adaptação a essa nova realidade, a esse novo modelo populacional.
Pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – (IBGE 2000) revelam que o Brasil é um país que está envelhecendo. Sendo que o Brasil será o 3º país com maior número de idosos no mundo, com a faixa etária acima de 60 anos a que mais cresce em proporcionalidade. Segundo as projeções estatísticas da Organização Mundial da Saúde - OMS, entre 1950 e 2025, a população de idosos no país, terá um aumento de dezesseis vezes enquanto a população global irá aumentar somente cinco vezes sua população comparando com a população atual.
Os últimos dados do IBGE (2002) revelam que no Brasil a população idosa é de 20.590.599, no Estado de São Paulo 4.771.436, e no município que foi realizado a pesquisa é de 4.667. Tal aumento populacional dos idosos é resultado do declínio nas taxas de mortalidade como resultado das conquistas científicas que aumentaram as perspectivas de vida da população.
A nossa Constituição Federal de 1988 conhecida como “Constituição Cidadã”, por ser aquela que contempla de forma ampla e democrática os direitos dos cidadãos e implementa uma forma de organização política descentralizada, garantindo assim, a participação das pessoas na gestão das políticas públicas. O que terá implicação direta nas políticas para os idosos. Contempla os direitos da pessoa idosa nos capítulos da assistência, da família, do trabalho e da previdência. Assim, esse segmento populacional tem seus direitos garantidos em Lei.
O Estatuto do Idoso é uma destas conquistas legais, garantida pela legislação de direitos dos idosos que foi aprovada pelo congresso Nacional no dia 1º de outubro de