o príncipe

3573 palavras 15 páginas
O Príncipe (resenha crítica) “O Príncipe”, obra prima do italiano Nicolau Maquiavel, é um texto intrigante e polêmico - até hoje muito discutido - pois se adequa às necessidades políticas do mundo contemporâneo. Maquiavel fez um estudo aprofundado da História da humanidade desde as civilizações antigas e observou, sobretudo, as atitudes dos governantes de cada uma. Tal característica fez da obra um guia prático para líderes, já que nela está presente uma série de comandos: como se classificam cada governo, a melhor forma de conquistá-los, e até mesmo como realizar a manutenção do poder. Sempre embasada no empirismo, as ideias do florentino foram destinadas a Lourenço de Médici, cuja família acabara de tomar o poder em Florença, a visar à unificação da Itália.
Capítulo I: De quantas espécies são os principados e de que modo se adquirem
Maquiavel deixa bem clara as formas legítimas de governo que regeram os homens até então. São elas: república e principado. Nesse último, há um forte caráter hereditário quanto a sua aquisição, juntamente com a possibilidade de anexar-se territórios através da força das armas do príncipe, ou de outrem, bem como pela força do seu próprio valor ou sorte.
Capítulo II: Dos principados hereditários
Os principados são, a princípio, o objeto de estudo de Nicolau. Os Estados herdados, cujos súditos estão habituados a viver sob uma mesma família reinante, são mais difíceis de manter do que as novas monarquias. Para que o Príncipe permaneça no poder é necessário que obedeça à ordem de costumes e tradições vigentes daquele povo e adapte-se a elas.
Capítulo III: Dos principados mistos
As monarquias novas também têm suas dificuldades. A princípio, não necessariamente são principados inteiramente novos, e sim, apenas um novo membro é acrescentado a um Estado misto. Dessa forma, a necessidade da população de mudar os governantes se acentua, pois ela sempre anseia por melhorias. Fato o qual a faz cometer um engano: levantar armas

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