O processo de cuidar

O processo de cuidar
O processo de cuidar é forma como se dá o cuidado. É um processo interativo entre cuidadora e o ser cuidado em que a primeira tem um papel ativo, pois desenvolve ações acompanhadas de comportamento de cuidar. Já o segundo, ser cuidado, tem um papel mais passivo e, em função de sua situação, pode tornar-se dependente, temporariamente, mudando para um papel menos passivo, e contribuir no cuidado, e ser responsável pelo próprio cuidado.
O cuidado, ou seja, o sentir-se cuidado, pode e deve iniciar antes da internação: no consultório, como o medico, nas ocasiões de exames e no encaminhamento de papeis e documentação. A recepção, isto é, a acolhida, serve de medida, e durante a internação as relações entre ser cuidado e membros da equipe de saúde e demais funcionários que trabalham na instituição influenciarão para que o processo de cuidar de desenvolva com sucesso.
O encontro entre cuidadora e ser cuidado pode durar um momento, o qual pode ser percebido como breve ou longo, por vezes, interminável; o importante é que, quando se caracteriza por um encontro real, de respeito, aceitação, doação e consideração, ele se prolonga pelo resto da vida, transcendendo tempo e espaço. A presença real da cuidadora é reconhecida pelo paciente.
Para o cuidado ocorrer, a cuidadora primeiramente percebe a situação e o paciente como um todo. Já nesse momento o pensamento crítico, através da reflexão, inicia seu processo. Tomando conhecimento do paciente e sua situação, a cuidadora levanta questionamentos e hipóteses como, por exemplo: Que situação é essa? Como se caracteriza? Quem é esse paciente? Qual a sua história? O que mais preciso saber sobre ele e sua condição? Como poderei ajudá-lo? Essa face pode ser chamada de pré-reflexão.

Em seguida, a cuidadora identifica a necessidade de cuidado e verifica os meios disponíveis para que o mesmo se realize (pessoais, materiais, estruturais, sociais). É o início da ação da cuidadora. Essa ação inclui desenvolvimento