O Princípe

1175 palavras 5 páginas
O Príncipe nada mais é do que uma orientação de como chegar ao poder e se manter nele. A obra não procura um ideal – “como deveria ser” –, mas discute do real – “como verdadeiramente é” –, e não só dita os caminhos como também os explica. É cheia de modelos atuais – para a época – de como se deve e não deve agir, se tornando basicamente comparativo.
O livro foi escrito por Maquiavel durante seu exílio e por isso antes que tenha inicio a obra propriamente dita, há uma dedicatória a Lorenzo II de Médici, com a qual busca ser reempregado na administração publica, como pode ser observado no ultimo parágrafo.
“Se Vossa Magnificência, do alto de sua magnitude, vez por outra voltar os olhos para cá embaixo, saberá o quanto me degrada suportar o meu fado (fortuna), infinda e perenemente funesto.”
O Príncipe aborda de certa forma uma obra atemporal, mas que certas fazes devem ser sempre avaliadas com o contexto no qual foram escritas. Quando não é feita essa analise, seus ensinamentos acabam sendo mal interpretado, o que é comum na obra de Maquiavel. Principalmente pelo fato de que com o passar dos anos ela acabou se tornando leitura de cabeceira para alguns governos e governantes que não souberam contextualizá-la a época e a seguiram de forma arbitraria, lhe conferindo uma “reputação” ruim.
Escrito em Florença, na época do Renascimento, o livro carrega o sentimento do autor de ver a Itália poderosa e unificada. Uma vez que nela reinava a confusão, onde se assolava a instabilidade política com crises constantes. Não havia Estado central e tampouco legitimidade no poder, o que gerava inúmeras disputas internas que eram ainda mais agravadas pela constante invasão dos países vizinhos – entre eles França e Espanha –, um contexto que não permitia a permanência de nenhum governante no poder por tempo superior a dois meses.
O poder era cada vez mais “multipolarizado” e Nicolau, devido a sua vasta experiência política sabia que a estabilidade só poderia ser conquistada por

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