o principe

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Anaxímenes de Mileto (585 a.C.-528 a.C.)
Anaxímenes acreditava ser o AR o princípio que originava todas as coisas no universo. Conforme seu pensamento, por um processo de condensação, o AR se transformava em objetos líquidos e sólidos (pedras, metais, terra, água e etc.). E por outro processo, a rarefação, o AR se transformava em gases, ventos, oxigênio e fogo. O filósofo também pensou ser a alma feita de ar, observando que o vivente respira (refrigera o corpo) enquanto que o morto não o faz. Por isso, até hoje temos o costume de dizer “saúde” a quem espirra. É que para os seguidores de Anaxímenes, o espirro é como se a alma tivesse saindo do corpo e desejar saúde é um modo de orar, de pedir aos deuses para que ela retorne ao corpo, restabelecendo a harmonia do ser. E mesmo não tendo consciência disso, herdamos o costume, como também herdamos muito do pensamento grego em nossa cultura ocidental. Terceiro e último representante da Escola de Mileto, Anaxímenes nasceu nessa mesma cidade, provavelmente. Foi amigo e discípulo de Anaximandro. Diógenes Laércio - historiador e biógrafo de antigos filósofos gregos - diz que ele escreveu um livro, "Sobre a natureza", em dialeto jônico, num estilo simples e conciso.

Mileto foi uma importante cidade da Ásia Menor, no sul da Jônia, fragilizada pelos conflitos de ordem política. Conquistada pelos lídios, acabou sendo parcialmente destruída pelos persas. Mileto teria conhecido uma nova fase de progresso durante o período imperial de Roma. Depois, no final do século 10, teria sido destruída por um terremoto.

Para Anaxímenes, o elemento primordial é o ar, do qual as coisas resultam e ao qual retornam por um duplo movimento de condensação e rarefação. Identificado com a alma, o ar anima não só o corpo do homem, mas o mundo todo.

As notícias que temos da cosmologia de Anaxímenes são escassas e, em geral, manifestam opiniões bastante ingênuas. Para ele, por exemplo, a Terra, o Sol, a Lua e os demais astros cavalgam sobre

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