O poder politico

Na democracia a população elege seus representantes, pessoas que devem pautar-se em vários princípios sejam eles constitucionais ou éticos, para melhor atender as expectativas e necessidades da população. Atualmente a democracia representativa é considerada internacionalmente como o único regime politico legítimo. Porém o que legitima o poder não o mantém, pois apesar dos representantes serem eleitos através do sufrágio universal, muitas vezes acabam por usar o poder para beneficio próprio e não da população que o elegeu.
Existem algumas barreiras que impedem a boa participação democrática dos cidadãos, e obscurecem os critérios que devem ser analisados ao escolher um candidato, como por exemplo, a falta de segurança, se o individuo sente-se coagido em sua residência, trabalho e ou lugares públicos, não importa sob qual regime politico, este sujeito não é livre, da mesma forma se não for garantida mais que condições mínimas de sobrevivência a ele e sua família, tera necessidades maiores que o voto, sendo ainda indispensável o acesso a informação, sem informação cometera repetidos erros, quer seja votando ou deixando de votar.
O ordenamento jurídico estabelece a supremacia do interesse publico sobre o particular, acordo este firmado já no contrato social, no qual os indivíduos trocaram certas liberdades pela segurança da vida em sociedade e consequente a criação do Estado. O Estado moderno é tão submisso às leis quanto os indivíduos que o compõem, pois na Administração Pública não há liberdade nem vontade pessoal. O Estado é o detentor do poder politico, ou seja da capacidade de impor o cumprimento do ordenamento jurídico. Contudo dentro do estado moderno este poder não é absoluto, pois deve seguir a norma e os princípios do direito. Os portadores do poder politico devem usá-lo visando o bem comum, o bem da sociedade. Quando este poder é usado em beneficio próprio, extrapola os objetivos expressos ou implícitos pela lei e comete uma conduta ilícita, o que