O Platonismo de Agostinho

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O Platonismo de Agostinho
É um tema apaixonante e que quase todos os Agostinólogos buscam abordar.
Agostinho foi um Platônico?
Agostinho, antes de tudo é católico. Não se pode esquecer esta sua característica pessoal e publica, temos que admitir que em seu tempo muitas ideias cristão-católicas se inter-relacionam com o platonismo. Agostinho concorda com Platão.
Filosofia é amor à sabedoria.
Deus é a causa de todo ser.
Deus é a luz do conhecimento e a ordem do bem.
Deus como ser supremo.
Segundo Agostinho, Deus é a causa perfeita explicativa de todo o ser em suas diversas naturezas e ações.
Suas demonstrações levam a existência divina e suas características básicas, como unidade, imutabilidade e eternidade.
Um dos grandes problemas que atormentam Agostinho é o da existência do mal.
Como justificar que Deus, a suprema bondade e perfeição, tenha criado o mal?
Agostinho reinterpreta o mal não como criação e sim como uma ausência de bondade plena. As coisas criadas por Deus se afastam da plenitude perfeita tornando-as imperfeitas em bondade e logo adquirindo maldade.
Santo Agostinho, influência de Platão.
Como já mencionado, a Patrística filosófica dos padres se estendeu até o século V e foi altamente influenciada pela filosofia grega e principalmente pelas ideias de Platão.
Seu principal objetivo era combater os ataques dos adversários do Cristianismo e utilizar o pensamento grego para justificar os dogmas da religião.
Segundo Santo Agostinho o ser humano é uma alma que habita um corpo, esse espírito seria superior à matéria.
Santo Agostinho, embora seguidor das ideias de Platão, discordava quanto ao benefício da união do corpo e da alma, que para ele era algo bom e para os seguidores de Platão tratava-se de uma prisão da qual a alma precisava se libertar.
Em Santo Agostinho dá-se uma intima união entre a verdade e o sumo bem, que exige do homem determinada forma de vida.
Para Santo Agostinho a verdade era o primeiro e principal dos bens, tanto da

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